A interface das plantas medicinais no comportamento alimentar

A interface das plantas medicinais no comportamento alimentar

Nosso comportamento alimentar é influenciado por diversos aspectos, que incluem variações hormonais, neurológicas e alterações de paladar, além dos hábitos que nos acompanham ao longo da vida. No que se refere às alterações fisiológicas, algumas condutas nutricionais e fitoterápicas podem ser interessantes para melhora do comportamento alimentar, especialmente no que concerne ao consumo exagerado de doces e gorduras.

Alguns nutrientes participam ativamente de vias metabólicas, permitindo melhor utilização dos substratos para o metabolismo energético, sendo este fato correlacionado com redução do desejo por alimentos açucarados. Como exemplo, os nutrientes cromo, zinco, magnésio e vitamina D são imprescindíveis para o funcionamento da cascata de insulina, que permite melhor utilização de glicose pelas células – reduzindo a necessidade do consumo exacerbado deste nutriente e melhora da resistência à insulina1.

Muitas plantas também são propostas como alternativas para modulação de hormônios anorexígenos e orexígenos – que controlam nosso consumo alimentar. Dentre as plantas, podemos citar como exemplos a Camellia sinensis, Panax ginseng, Rhodiola rosea, Vitis vinífera, entre outras2,3. Consulte seu nutricionista funcional para saber quais são as intervenções que mais se adaptam a você!

Por: Nayara Massunaga

Referências bibliográficas:

KOSTOV, K. Effects of magnesium deficiency on mechanisms of insulin resistance in type 2 diabetes: focusing on the processes of insulin secretion and signaling. Int J Mol Sci; 2019.
HAGHIGHATDOOST, F.; NOBAKHT, M.; HARIR, M. Effect of green tea on plasma leptin and ghrelin levels: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled clinical trials. Nutrition; 45: 17-23, 2018.
BALSAN, G.; PELLANDA, L.C.; SAUSEN, G. et al. Effects of yerba mate and green tea on paraoxonase and leptin levels in patients affected by overweight or obesity and dyslipidemia: a randomized clinical trial. Nutr J; 18(1): 5, 2019.

Publicado originalmente no site www.vponline.com.br

Avatar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *