Ministério da Saúde lança atlas sobre a situação alimentar e nutricional do brasileiro

Ministério da Saúde lança atlas sobre a situação alimentar e nutricional do brasileiro

Material é referência para nutricionistas da atenção nutricional no âmbito do SUS

O Ministério da Saúde lançou na última terça-feira (3) o atlas Situação alimentar e nutricional do Brasil: excesso de peso e obesidade da população adulta na Atenção Primária à Saúde. O material é uma referência para os profissionais da saúde que atuam no atendimento precoce de portadores de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Sistema Único de Saúde (SUS). Para acessar o conteúdo, clique aqui.

O material apresenta informações sobre o contexto brasileiro com relação às DCNT, Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN), marcadores de consumo alimentar de adultos, em 2019, estado nutricional de adultos por regiões do país, variação temporal da prevalência de excesso de peso e obesidade entre adultos no Brasil e o número de adultos acompanhados na atenção primária.

A nutricionista e vice-presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), Nancy Aguiar, destaca a importância da publicação para os profissionais de saúde. “O atlas fornece dados da situação alimentar e nutricional, estratificando por sexo, regiões e ainda a variação temporal do excesso de obesidade entre adultos no Brasil. É uma excelente publicação, com informações que podem subsidiar gestores e profissionais de saúde, principalmente nutricionistas, na organização do cuidado e da atenção nutricional no âmbito do SUS”.

PNS

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em conjunto com o Ministério da Saúde. A pesquisa, realizada em 2019, apurou as condições de saúde da população, os fatores de risco causadores de DCNT e o desempenho do sistema nacional de saúde.

O resultado do levantamento, divulgado em outubro deste ano, confirma o aumento da obesidade em adultos no país. De acordo com a pesquisa, 96 milhões de pessoas em todo país (60,3% da população adulta) apresentam IMC maior que 25 kg/m², classificadas com excesso de peso.

Pela primeira vez, a PNS avaliou a Atenção Primária à Saúde. As perguntas foram aplicadas para brasileiros com 18 anos ou mais de idade que realizaram pelo menos dois atendimentos com o mesmo médico em Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Unidades de Saúde da Família (USF).

De acordo com os padrões internacionais, uma nota igual ou superior a 6,6, significa excelente qualidade de atenção primária à saúde. A PNS revelou que no Brasil, a nota foi de 5,9. Essa avaliação é importante para comparações internacionais, a elaboração de políticas de atenção primária e a consolidação de uma base para avaliação dos serviços prestados pelo SUS.

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